Rouge carmim
espia por mim o silêncio das violetas
quase cobrindo os muros
ao longe um posto de gasolina
anuncia-se como o último
preciso chorar aos quatro ventos
cair em forma de chuva
onde nenhum afeto sobreviveu
despir as cercas
a água que respinga
tão perto da paz
já é tudo a mesma coisa
quero acertar minha alma com a tua
porque hoje preciso de um rosto