Amiga!
Amiga!
Era um dia quente de um mês de fevereiro qualquer...
O riacho naquele ponto era especialmente espetacular...
A água era verde claro e deslizava por sobre pedra brancas...
Dos dois lados da margem havia uma grama macia e uma cerca de flores brancas e amarelas...
Haviam borboletas despreocupadas, abelhinhas apressadas e um leve perfume de vida pelo ar...
Não se ouvia outro som que não os de nossa própria respiração e o sussurro do riacho...
Nestas horas de sol á pino até os pássaros se aquietavam para contemplar a beleza do dia...
Tua mão sobre meu peito, inda acelerado, seu lábio rosado sorria de nada e por tudo...
O céu estava azul e alguém fazia nele pintas brancas, que tentávamos adivinhar...
Te beijei novamente, o primeiro foi amargo, mas este tinha gosto das frutas dali...
E assim foi, num dia assim, sem porque, de amigos passamos a amantes!
Santaroza