Em tudo há Bonitezas
Em cada ruga, em cada grão, em cada orvalho, em cada folha, em cada olhar, em cada amanhecer...
Em cada vida, em cada sino, em cada sina, em cada menino,
Em cada vento, em cada iris, em cada pétala, em cada pele, em cada poro...
Em cada silêncio, em cada abraço, em cada hálito, em cada brisa, em cada esquina, em cada cheiro
Em tudo há
Em tudo pulsa
Em tudo reza
Em tudo versa
Em tudo grita !
Em tudo silencia
Em tudo vibra
Em tudo impera
Em tudo há beleza
Se na morada de tua alma
Cores coronárias colorem,
perfumam e matizam
a transgredir os laços tortos e tontos
da tirania arbitrária que só enxovalha
desbota e atrapalha como nódoas de ferrugem a destoar os versos de cada dia
E tiranos plantonistas vigias de itinerários de racionalismos vulgares com sedução cega visionária de um nada seco e frio, vazio e cinza e perecer a míngua em subsolos futuros alicerçados na demência de homens mesquinhos !
Em tudo pulsa Boniteza