Continuo querendo
Eu quis saber de você,
E continuo querendo.
Lembrei das meias,
O pote de Pringles,
Do tanto que amamos HP,
E os animes que assistimos.
Sem deixar de mencionar
O Churros da Candelaria,
O café amado que desceu amargo,
Quando vimos e rimos
Do preço que seria pago.
Do amarelo de Van Gogh
Que te encanta,
Da música agitada
Que te pulsa dança,
Dos teus versos escondidos
Que tua mente solta.
Eu quis sentir você,
E continuo querendo.
Seu abraço, como diria o Olaf
Quentinho.
Seu riso bobo ao pé do ouvido,
Seus olhos julgando sem pena
o comportamento de vidas alheias.
As referências mais inteligentes e idiotas,
E sua gargalhada, é claro!
Única e escandalosa...
E tendo nós discutido
Montaigne e La Boétie,
Continuo querendo você,
Amado livro,
Com páginas que ainda não li.
Gabriel MyFool