GENTE QUE NUNCA CHEGA!

Maldigno sentimento que alimenta a minha espera!

Sobressai a todos os encantos que tento fazer para que outros possam nascer!

Esquenta-me a têmpera,

mas, ao mesmo tempo, congela-me quando tento esquecer!

Infeliz conjugo a sina de conviver sem espaço para ocupar um lugar preenchido!

Batizado que entristece!

Sombras que silenciam!

Homenagem ao sofrimento que pulula cantarolando nos meus doces pingos de desamor!

Sentindo!

Vou vivendo sem vento e

no sopro da lua cheia que soletra paixão e

ausência de gente que nunca chega!

©Balsa Melo

04.04.07

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 10/12/2007
Código do texto: T772450
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.