GENTE QUE NUNCA CHEGA!
Maldigno sentimento que alimenta a minha espera!
Sobressai a todos os encantos que tento fazer para que outros possam nascer!
Esquenta-me a têmpera,
mas, ao mesmo tempo, congela-me quando tento esquecer!
Infeliz conjugo a sina de conviver sem espaço para ocupar um lugar preenchido!
Batizado que entristece!
Sombras que silenciam!
Homenagem ao sofrimento que pulula cantarolando nos meus doces pingos de desamor!
Sentindo!
Vou vivendo sem vento e
no sopro da lua cheia que soletra paixão e
ausência de gente que nunca chega!
©Balsa Melo
04.04.07
Brasil