(Des)afortunados
Seguindo.
Cabisbaixos e oprimidos.
Sem esperança de um futuro melhor.
Da dor e da falta de tudo, tudo sabemos de cor.
Seguimos.
Lutando pra sobreviver.
Cada vez menos comida no prato.
O povo de pé no chão luta por seu quinhão.
Mas... há os que estão do suor de outros fazendo festa como se fossem os únicos que neste mundo carregam uma placa na cabeça: “Este presta’.
Ingratidão.
Nesses com certeza não há coração.
Que vergonha de você:
que não move uma palha pra viver de festas merecer.