BANALIDADE E SIMULAÇÃO

Sempre de novo e todos os dias

Seguimos nossas rotinas,

consumimos nossa dose cotidiana de tédio.

Reagimos a estímulo do ambiente,

cultivamos as mesmas fantasias de originalidade,

e reinventamos em nossas biografias a banalidade da excepcionalidade.

Sempre de novo e todos os dias,

sem nunca deixar de imaginar

um mundo diferente...

Até que ponto acreditamos

em tudo aquilo que acreditamos?

Até que ponto existimos

ou somos nós mesmos

todos os dias?