QUEM SOU EU?
Sou memória de mim,
irrompido na consciência coletiva.
Errante em constante construção
- sou o eu sem algum dom!
Quem sou eu?
Embora,
na pior emergência dos sentidos,
eu me explique por Drummond.
"Amar o perdido,
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido,
contra o sem sentido,
apelo do Não.
As coisas tangíveis,
tornam-se insensíveis,
à palma da mão.
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão".
http://www.mp3tube.net/musics/Carlos-Drummond-de-Andrade-Memoria/5405/
*Incidência do poema Memória de Carlos Drummond de Andrade.