VOCÊ
Quando lembro-me de ti, escrevo…
Não importa se não és de física beleza,
Ou se tua beleza rara é a interior,
Sempre que escrevo, escrevo por amor.
Amor de amigo que te leva uma flor.
Nos intervalos da minha lembrança,
E sem nenhuma insegurança,
Te jogo pro alto,
E não há contralto,
Que desfigure o tom.
O dom vem lá do alto,
Mas as inspirações que ressalto,
Vêm de quem me vê e sorri,
De quem olha com carinho,
E me oferece seu "ninho',
Me devolvendo amor.
É pra você que escrevo,
É por você que eu crivo,
Pois é em você que eu cravo,
O que escrevo de amor.
Não de amor carnal,
Mas o amor divinal,
Que recebe do teu olhar,
Amizade especial.
Para mim, escrever é fácil,
Mas escrever bem e bonito,
Me necessita, eu repito,
Que você me inspire.
Logo, sem você,
Não há poesia;
Bom dia pra você!
Ênio Azevedo
Zé Doca - MA.