ALMA DE POETA
A minha alma de poeta nunca pára,
então passo a compor, com compulsão,
relembrando muitos fatos e coisas raras,
vou compondo pra alimentar meu coração.
Quando, então, o cansaço toma conta,
do meu corpo já um pouco vergastado,
vou deitar-me e o espírito se espanta
com uma alma, em um corpo já cansado.
E logo, cedo, quando eu acordo de manhã
e novamente eu me levanto bem disposto,
minha alma, então, se alegra em seu afã
e tenta ainda me livrar de um encosto.
07-12-07-VEM-