ALMA DE POETA

A minha alma de poeta nunca pára,

então passo a compor, com compulsão,

relembrando muitos fatos e coisas raras,

vou compondo pra alimentar meu coração.

Quando, então, o cansaço toma conta,

do meu corpo já um pouco vergastado,

vou deitar-me e o espírito se espanta

com uma alma, em um corpo já cansado.

E logo, cedo, quando eu acordo de manhã

e novamente eu me levanto bem disposto,

minha alma, então, se alegra em seu afã

e tenta ainda me livrar de um encosto.

07-12-07-VEM-

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 10/12/2007
Reeditado em 09/04/2009
Código do texto: T771931