Salto alto
O escudo dela é exposto
Apenas ela,incansável
Ovelha negra quando, não despenca do salto alto
Dorme asas e acorda dia num desmonte dial
poesia.
Buscando acerto
em chás a suas latejantes feridas
Na ponta do salto caminha ditando os passos.
Doando-se, em volúpia a si mesmo
Aos seus pés
Juízos e deuses
Carentes tenta na barganha um colo
De dentro da vulva um poema pela tangente sai
Da página,
travestindo-se
de si.