Salto alto

O escudo dela é exposto

Apenas ela,incansável

Ovelha negra quando, não despenca do salto alto

Dorme asas e acorda dia num desmonte dial

poesia.

Buscando acerto

em chás a suas latejantes feridas

Na ponta do salto caminha ditando os passos.

Doando-se, em volúpia a si mesmo

Aos seus pés

Juízos e deuses

Carentes tenta na barganha um colo

De dentro da vulva um poema pela tangente sai

Da página,

travestindo-se

de si.

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 14/02/2023
Código do texto: T7719036
Classificação de conteúdo: seguro