DISFARCE
Vai-te e quebra em toda cena passada que agora disfarça da qual antecede sua calma, sua faísca. Ao mesmo indício enganado quando volta da subida da roda, da caverna esquecida do passado.
Arrebenta-se dos cacos quebrado de um desejo que nunca foi teu; das tabelas tão altas que olhaste com dor no pescoço inalcançável, desprezando a entrada em torno de si. Caloroso do frescor da janela, invejando os insetos por quê não pensam... traindo sua alma por quê não cansa... atirando onde se machuca para desviar certamente um olhar que te engole.
Assim odiamos a vida que temos, por que se é nossa odiamos, senão a temos odiamos o não ter; certo é nunca faltar a insatisfação, a volta da roda gigante que atrai nosso desespero cruel e enfadonho... no entanto, há mentiras em nuances a flor da pele, dentro do arrependimento do sexo desastroso à querer escrever uma peça a menina que gosta. Abrir um novo pacote do doce preferido - volta a faísca - um disfarce de formatação simples a todo modo avançado dentro de um ato intacto mas que não é seu.