Perdão!
Vi crescer todas as violetas de flébil cetim
na palpabilidade dos dedos de marfim,
Granidas como joias delicadas na poesia
igualmente febril e cortês!
Na cegueira das digitais permite saltar sem rede!
Perdão! Sonharei com os dialetos das estrelas,
Sonharei com a febre escondida no regaço...
…mesmo que a nudez seja friorenta…
Aconchegando-me em zibelinas espessas
no sonolento castigo da solidão ártica da solidão.
Os éteres das morfinas e dos ópios serão visíveis!
As nostalgias poéticas serão guizos de prata
e lantejoulas em mão de pobre!
E a lua viciada nos ócios de uma escrivaninha vazia
será onde o luar se vulgarizará...
Os beijos…os teus beijos queria-os de tule púrpura
transparecendo toda a magia e inocência que
beijo deve ter...
Perdão...