Inveja
Por julgarem-no poeta
Porventura, não o leiam
Fingem e o copiam
Varrem sua sombra
Justamente por escrever lembranças por onde passa
Invejam sua áurea e dormem enquanto você vibra
Pelas costas, aventuram-se em apagar seus sonhos
Julgam você pelas cores que carrega
São soberbas no propósito
No ritmo, inspiram-se em você
Há uma fé esculpindo seus passos,
Pilares e vidraças. Há uma luz protegida por fogo
Não sabem eles que a inveja, as controversas
E as energias ruins levam os olhos à morte súbita, justo pela boca