Do amor
Do amor eu me despeço
E nestes versos eu confesso
Que não mais embarcarei
Nessa viagem
Embora o amor ainda peça
Passagem e blindagem
Para os corações desprotegidos
Pela ingratidão feridos!
Do amor eu me escondo
Mas seguirei compondo
No universo dos versos
Enquanto Deus assim permitir
O amor não voltará a me ferir
Na estrada longa e sinuosa
Quem sabe tudo se transforme
Na curva mais formosa!
Do amor eu me canso
E temporariamente descanso
Nos braços de quem não existe
A esperança até existe!
De um dia, quem sabe,
O amor não seja mais triste!
P.P.C. 11/02/23