SOLFEJOS
Quando tu não estás,
eu me perco entre sofismas
solfejando estranhas rimas
num mar prenhe de emoções.
Posso ver o teu sorriso
nas mensagens que o mar traz,
marulhando levemente,
irrompendo em temporais.
Versos soltos são bem leves
para voarem no espaço
e, depressa, em tempo breve
se encontrarem contigo,
se aninharem a gosto,
enquanto a tarde se esvai
no delírio do sol posto.