FÉ - Soneto

Clama incauto, com fervor vá à prece

Neste átomo de fé que tem agora.

Enquanto a Besta-Fera adormece,

Rasga o peito, grita, pede, chora.

Rompa com o mal, solte os grilhões.

Aproveite a luz nesse breu profano!

Não se envergonhe, você é humano:

Eleve à Virgem as SUAS orações.

Talvez a Virgem em santa complacência

Ouvindo seu lamento, o seu orar,

Neste ato que tem de fé confessa

Perdoa toda a vida pregressa,

Derrama o Seu amor, Sua clemência,

Abençoa a sua vida, o seu lar.

Autoria: Isaura Theodoro

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