"FILHOTES DA DITADURA"

Quais filhos de rato ,

Em desventura,

Que fazem dos outros gato-sapato,

Que parem calunguinhas,

E têm seus seus pares, os coleguinhas ,

A comerem pelas beiradas

Nos desenfreados festins, as rabanadas,

Vai a política ,

Pavimentando o caminho :

Fazendo pouco caso do eleitor-- o dichote

De nutrir do político de proa, o filhote ,

E ainda alimentar o netinho,

Prenhe da ditadura,

Com o bem-bom da política.