tempestade...
La fora cai a chuva em ritmo de primavera
Tem- se o deslize dos pingos d’água
Como lagrimas de magoas
Escorrendo na janela
Janelas d’alma esta vidraça
No quadrante frio das esquadrias
Nos tormentos tantos. Estilhaça
Nas lembranças muitas se esvazia.
Não há poesia na tempestade
Nas nuances cinzas. nostalgia.
Lembranças de amor pela metade
Relâmpagos em lampejos de melancolia.
Deságua no peso da tempestade
Essa decepção que se comove e grita
Se abriga da carga da saudade
Se isola na solidão duma cripta.