A utopia pode ter um preço!
Não sei quem sou, na utopia não me permito doar!
Considerando que sou o próprio sabor do vento
Que beijas com doçura sempre que te acaricio o olhar…
Como a brisa morna do Sahara que seduz o catavento
com desejos insanos deste ser indescritivelmente turbulento,
se mergulhares será sem rede e o fundo para te apoiar.
Não sei quem sou, na utopia não me permito sentir dor!
Sou salpicos de orvalho incolor nos espelhos dos teus olhos
Onde refletem as pradarias de lírios que salpicam aos molhos
A paisagem primaveril de sorrisos inocentes nas asas do amor,
Sem esforço esvoaçamos nas entrelinhas das poesias de sexo e paixão...
Onde sou batom nos teus lábios que lambes depois de beijares com ardor,
Na mesma boca onde vivo prisioneiro nos sonho utópicos da eterna escravidão...
Não sei quem sou, na utopia minha alma nunca despertou!
Se for um simples artesão farei de nossos mais intensos beijos as alianças,
Mas se a utopia tiver um preço, suplico para à imaginação para sermos crianças…
Se tiver sido Romeu e tu Julieta, saiba que ele verdadeiramente te amou...