NATUREZA
Vejo um menino brotar
Da noite escura de algum país
Nu, vomitado, pelo ar
Entre cinzas, em plena raiz...
Meus olhos enchergam ruínas
Desacelero o tempo para não chorar...
Cresce mais o som de trincas
Estilhaços e gritos a voar!
Oh! Natureza gloriosa e horrenda
Que dor causou a ti o homem
Para do seu corpo, como oferenda,
Atirar ao fogo que o consome?