NO EXTREMO PENAR
NO EXTREMO PENAR
Nas extremidades da ilusão,
O florescer mundial das datas,
Concebe os poemas do futuro.
A pessoalidade é demonstrada,
Pela beleza da noite.
O prolongamento dos diálogos,
Substitui as inundações da continuidade.
A originalidade única do absurdo,
Fala da coletividade.
A definição do voo,
Brilha no apenas.
O reservar diminuído,
Chama segredos.
O intervalo da existência,
Condiciona o querer.
Nos cantos unidos da graça,
O reconhecimento estabiliza o cansaço.
A inversão dos termos,
Começa pelo fim penoso.
Sofia Meireles.