Vencida
Sinto-me como a ave a tombar
Lá no céu, voando perdida,
Debatendo-se fortemente a arfar
Num derradeiro desafio à vida.
De asa quebrada e quase vencida,
Grita, luta em desespero p’la vida,
Eu afasto da garganta o soluço que trago
P’la dor desse gorgeio de ave, que afago!
Meu Deus! Vinde por um instante,
Afastai esta angústia constante
De me sentir prestes a sucumbir!
O véu de pétalas da minha mocidade
Eu queria-o em meu corpo a cobrir...
Quero esse manto, tecido de felicidade!!!