Instantes
Há momentos de pausa nos subsequêntes paragráfos de um capítulo, num livro de um poeta que acredita na festa da vida. Por mais que deseje descansar em noites enluaradas o mesmo segue seu curso decifrando as coordenadas bem desenhadas nas linhas coloridas dispostas em asas de borboletas.
Está faltando gritos de paz nas insinuosas curvas das indiferêncas,e felicidade a ser desatada nos corredores que conduzem a um novo amanhecer onde se possa colher as flores de um desabrochar compartilhado com peraltices de crianças.
Há do lado de cá o apêlo de um pensador sob a janela da pausa antes de alçar o voo rumo aos horizontes buscando aquêles que se dispoem a segurem de maõs dadas num revestimentos de luzes e a certeza de que um virar de página pode representar um recomeço.
Enquanto prossigo fazendo releituras de tudo que sinto e proclamo como sintomas de viagens através dos tempos,me preparo prá seguir diretamente para o aeroporto e parto em direçaõ a rota dos passarinhos.