Dessa vida eu guardiã
A indiferença é como arma...
Nas mãos da ingratidão
Não condiz com boa alma
Nem cabe no coração...
Prefiro dá o que tenho...
Ainda que na contra mão
Não recuo do meu tamanho
Dessa vida eu guardiã...
Sinto beijos impossíveis...
Até a arvore se fez triste
As memórias, os viés...
Momentos imprevisíveis.
É a vida uma surpresa...
Cada ser um mundo tem
E assim " tudo passa "...
Essa certeza nos convém...
O tempo mesmo veloz.
Ainda assim, espera para mostrar.
Que um ser algoz...
Em paz pode se transformar.
Aju, 01/02/23