HOMEM DE IGUALHA

Amei
mais do que tudo.

Amei
o amor e o mundo.

Amei
mais do que m'alma amou o amor que amei
de corpo e sangue.

Agora,
a debalde debelo a dor
é duelo de amor é ferida aberta que o elo quebrou,
e agora sangra.

Privado
da esperança,
retezo e cabisbaixo,
quão d'ombros arriados,
Nunca me dei com um ser do  jeito assim.

Desconheço um homem  de igualha? 

E
apesar
dos pesares,
segue de mãos dadas com a "sorte"
e no pouco legado do que lhe resta a gira do tempo.

O
homem
que segue com o nada,
va'imbora
com a rosa dos ventos.

SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 08.12.2007.

serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 09/12/2007
Reeditado em 11/12/2007
Código do texto: T770911
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