A ESTRADA
Caminhei estrada afora
procurando coisas novas,
procurando o meu destino.
Perguntei aonde andava,
se alguém o tinha visto,
se sabiam onde ele estava.
Pergunta inútil e bem fútil,
pois a distância infinita
se perdia da visão
qual enorme cerração,
que a estrada ocultava.
Caminhei a duras penas,
caí, tropecei, levantei,
muitas vezes, tantas vezes,
nesse caminho de pedras,
nessa estrada - já nem sei.
Porém sigo persistente
noite e dia, sempre em frente,
no meu caminho - destino,
que nem mesmo sei qual é.
Mas para vencer, estou certa,
seja a estrada curva ou reta,
eu só preciso de fé!