O Santo II

De todos os santos, o menos cristão

Mas estranhamente destino minha oração

De todos os santos, o mais improvável

Que surpreende em gestos, indecifrável

De todos os santos, o que é cauteloso

Insiste em cada passo e ato devagar

De todos os santos, o que desejo agradar

Levando a oferta e aceitando penitência

De todos os santos, o que se move

E surge em vai e vem de milagres

De todos os santos, o de casa

Que consegue fazer dos braços o refúgio

De todos os santos, carrega a cruz com  pendão 

Refaz histórias como quem vive a História

De todos os santos, o que é mais amigo

O ombro de apoio, o abraço não contido

De todos os santos, esse não está no pedestal

Mas merece toda a minha adoração

De todos os santos, o bem redimido

Com todas as faltas apagadas

De todos os santos, o que faz rir

Como um arauto da felicidade

De todos os santos, o mais atencioso

Cerca em uma cruzada para a alegrias

De todos os santos, o meu santo

Ainda que não esteja no altar

De todos os santos, o da minha devoção

O que amo, o dono de meu coração

Tamyrys Hadassa
Enviado por Tamyrys Hadassa em 29/01/2023
Reeditado em 29/01/2023
Código do texto: T7706925
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