DESESPERANÇA
Desesperança
Sinal verde
Entretanto resisto,
penso nas rosas murchas,agora úmidas
Pela chuva fora de hora
Nos anos que terei pela frente
Nos amores que virão ou não
Tenho sonhos lúcidos,proféticos,
devaneios sem nexo
Sem pretensão,caminho
por submundos abandonados
Ruas sujas,
bêbados,prostitutas,drogados
Funcionário público,salário precário
Ricos que roubam fortunas,lá do outro lado
18:35 o semáforo pára,
Seguimos derrotados
Oremos ao senhor,para que
não nos entregue às pálidas mortalhas de algodão,pois não há distinção entre nós,
perecemos:
Somos todos inquilinos da morte!
Mas,antes de qualquer coisa
Farei um poema,marcharei com os patéticos que ainda acreditam no amor,e
Distribuirei panfletos cor-de-rosa como se nada tivesse acontecido.
R.Swami