poema prosaico
preciso de um desprezo sincero!
daqueles que te olham de cima a baixo
tua roupa velha e desgastada sobre um rosto cansado de tantos sóis e te perguntam:
quem você é? o que você tem?
e quando você responde, por dentro da pele negra, que é um ser humano e que tem de seu apenas o fato de carregar a inquietação de tentar compreender o mundo ao redor, com suas mazelas, te dizem olhando no olho...
VOCÊ NÃO É NADA!