Dias estranhos onde tudo paralisa...
Dias estranhos onde tudo perde sentido,
onde o coração se faz estático...
Quando a mente igualmente paralisa,
e nada que acontece tal dor suaviza.
Quando busco os olhos dela,
perco-me no vácuo e escuridão...
O caminho então se faz penoso,
é então que tudo se faz igualmente doloroso.
A música toca no réquiem sombrio,
perfazendo minha vivência na melancolia...
Busco seus olhos mas encontro o deserto,
a ausência de tudo e nada de calor por perto.
Te vejo mas não consigo te sentir,
na mesma medida da batida do coração...
No meu peito o coração segue batendo,
mas seus olhos dos meus seguem se escondendo.