Se acaso o que esperas

Seria algo que em mim dormita

O sono conveniente dos exaustos...

 

Digo, resoluto...

 

Nada em mim poderá matar tua sede

Nenhum código morse cessará a guerra

Sem trégua

Travada nas montanhas do nosso olhar...

 

Perdidos, querida, restamos

Pois do amor não germinamos

A semente do próprio amar...

 

Agora é ver o dia se esgotando

As palavras avinagrando na alma

Sem esperança de mais nada

Nem de sol nem de trovoada.