Murmúrio
Escuto de modo silêncioso como pautas de uma prece vestigios de insatisfaçaõ e carência.Saio de mansinho e vou me refugiar na quieta e pausada dormênsia da tarde.Solicitando os últimos raios de sol como companheiros eternos de meditaçaõ me ponho a pensar.A solidaõ do mundo precisa de respostas para tantos pratos vazios de paēs e esperânças,há nas bordas do tempo um recado claro de que tem gente a percorrer numa maratona prêmeditada sem prêmios nessa reta final sem prêmios ou recompensas.Vou dizer a eles que é preciso entreabrir um dos livros mais belos já editados em comunhaõ direto com um coraçaõ, que por motivos de eternidade naõ nasceu e naõ deve morrer.Suas paginas se abrem voluntariamente fazendo a festa da vida,no canto das florestas e no balanço do vento desfolhando as árvores mais profundas chamando o milagre da primavera.Para que correr se temos asas para voar muito além dos pântanos e bosques e num sono profundo nos preparar para pousos taõ leves como o passeio despreocupado das núvens visitando sua janela e ocultando a aspereza do aquecimento solar.Pode ir ultrapassando cada paragráfo e retendo na mente dias felizes de aventura correndo por verdes campos celebrando o vindouro novo mundo,lá bem nitidamente claro onde o céu se encontra com o mar.Ao reiniciar esse constante estudo irás sentir bem proximo o paraiso te seguir.