Sem negócio
Malfadados e enfezados
Num mando sem comando
Pelo mundo sem fundo
Enfadonhos e enfurecidos
Partem ao tudo, sem nada,
Atrás de altares militares
Em terror pela dita,
Buscam o horror da dura
Com o dedo do medo
Mas, o exército em exercício
Sem armas e com almas
Não se entrega e se nega
Assim, o pretérito sem mérito
Continua sem glória na história,
Democracia não se negocia.