O POETA E SUA SUAVIDADE
...Então, a suavidade do poeta da alma,
imagina seu mar numa cachoeira...
e entre as matas, sorrateira,
penetrada, pensa ser mesmo amada...
enganosas fantasias de quem mente,
buscar em águas sujas a vertente
de uma fonte inesgotável de realidade,
revelando em versos tanta vulgaridade.
Paira no cansaço a devassidão
de almas que nunca foram encontradas,
ai, do poeta que se envolve
com inspirações desbotadas...