O POETA E SUA SUAVIDADE

...Então, a suavidade do poeta da alma,

imagina seu mar numa cachoeira...

e entre as matas, sorrateira,

penetrada, pensa ser mesmo amada...

enganosas fantasias de quem mente,

buscar em águas sujas a vertente

de uma fonte inesgotável de realidade,

revelando em versos tanta vulgaridade.

Paira no cansaço a devassidão

de almas que nunca foram encontradas,

ai, do poeta que se envolve

com inspirações desbotadas...

COSTARELLI
Enviado por COSTARELLI em 08/12/2007
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T770133
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