POEMA INDOLENTE
De mim não terás mais notícias,
que um poema indolente
borbulha entre as mãos maturadas
do velho poeta.
O silêncio manobra o vento
nos entremeios da tarde.
Breve, às escuras, grilos e estrelas
dominarão a noite até que a alvorada
retome todas as paisagens.