SEGUE…

Enquanto vejo meu eu dissolvido

Nesse enamoramento do mundo

Sinto relações de amor profundo

Em cada esforço que tenho sido

Às vezes sou um eu: objeto mudo

No qual finjo que sou o todo real

Então eu percebo reagindo igual

A quem acha que entendeu tudo…

Seguir-me pra quê? Sou unilateral

Não há em mim pudor leve e social

Que possa significar algo tão seu…

O que há em mim é quase surreal

Pra que seguir o que sou de virtual

Se só existe o seu ideal do meu eu…