Poemas "massa" e "soneto polimétrico xix"

 


 

massa


 


 

a cidade cresce

e a gente

desa

par

ec

e  .     .      .  

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soneto polimétrico xix

 


 

Eu que vejo o sol brilhar todo dia

Sinto se passarem os momentos no tempo parado

Escorrendo segundos vivos de dor e alegria

No cansaço do sentimento renovado


 

Se a busca das emoções não alivia

O espaço do instante feliz distanciado

Bem mais fácil e cômodo seria

À alma a ninguém nunca ter amado


 

Mas quem sabe de nós mesmos

Assim se somos tão inconstantes

O nosso íntimo de amor ao vivermos?


 

Tão distante se apresenta de tudo o sentido

Que o que se mostra agora seria antes

Um bem futuro desperdiçado no momento vivido...


 

 

 

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Cláudio Carvalho Fernandes, no livreto "Corredores", coletânea de edição independente, Teresina, 2005, páginas 22 e 23.
 


 

 

Cláudio Carvalho Fernandes
Enviado por Cláudio Carvalho Fernandes em 18/01/2023
Reeditado em 18/01/2023
Código do texto: T7698537
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