Silêncio de Botões

Hoje... viajo em mim jornadas,

veredas de descobertas...

No aeroporto cala, asas fecundas de tua voz

que ouço embevecida como se um poema

se desenhasse na mansidão,

nos silêncios e pausas que fazes

e que agora, tremulam meus versos,

desalinhados e desconexos...

É que o meu silêncio também murmura

o sonho das rochas, a face da rosa

em seu silêncio de botões...