O ABSOLUTO SILÊNCIO DA MORTE

Vejo a morte como expressão de um silêncio em estado bruto ou absoluto.

Diante dela é insuficiente falar sobre ausência,

pois ela é algo além da falta.

A morte está acima dos deuses, do cosmos e da natureza.

Ela não cabe nem mesmo no avesso do verso.

Nada que existe pode alcança-la,

mas tudo por ela é determinado.

A morte é a revelação da vida como um banal e pessoal fracasso existencial.