O tecer das palavras tem poder
Não sou pedreiro!
Não sou arquiteto!
Não sou nada!
Mas levanto muros,
projeto coisas
No longínquo horizonte da palavra...
Elas vêm num frenesi louco!
E eu poeta tolo!
Levanto muros
Velo pelas palavras...
Eu teço pedras octogonais
no horizonte azul da estrada