O mesmo...
Ainda sou o mesmo que renegastes
A mesma pessoa que por ti implorou
As mesmas mãos que soltastes
O mesmo beijo que abandonou
O mesmo menino ainda
Que em teus pés suplicou
Com o mesmo amar que não finda
Numa angústia que nunca cessou
O menino, e os sonhos montados na dor
De tua ida repentina em crueldade
Olhar comovido de saudade
De quem ficou sufocado de amor