O que escrevo

O que eu escrevo tem um imposto indelével a não reduzir a minha dor ,

claro, meigo e absoluto de carinhos

o que está ínfimo, é o que talvez registre sobre o amor

para o leitor de alma branda ou pequena

o que pretendo tem voz insana

e como frutas sortidas na banca

fora de estação

nunca foi o oferecimento do que é justo e perfeito sem esperança!

mas cada um tem a sua como santa

e que seja absoluta em lutar contra toda má herança

o que desejo tem peso pena

não é com a morte

é com a vida que fortifico aliança

que exista paz serena e que a dor não engendre raízes

a genética de meus pais se desprenderam de mim

mas até que tento

e também não entendo

meus rebentos !

e a falta dos beijos que lamento

desejo menos espírito de Judas em mim!

se eu pudesse produziria em série

máquinas do tempo

teria encomendas a produzir para muitas temporadas

e seriam as pessoas com cabelos cansados , despenteados pelo tempo

que primeiro retornariam a seus belos momentos !

se eu pudesse ter uma destas máquinas ...

a querida vila que voltaria, sim .

procuraria a Alice a primeira professorinha

de sorriso marcante que eu diria :

-que a minha timidez ainda tem marcação cerrada em toda minha pouca audiência terrestre

e que ela é minha eterna mestra

junto com meus pais e avós ,

Iniciaram minha jornada

minha esperança perto do fim,

que não almejo chegar

CitediniAmmani
Enviado por CitediniAmmani em 09/01/2023
Código do texto: T7690359
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