O meu olhar pulsa
O meu olhar come coisas
Beija rios
O meu olhar tem sede
Tem fome de poesia
O meu olhar cheira estrelas
O meu olhar pulsa , arde e silencia
Grita
Se arrepia
Rompe
O meu olhar subversivo
Exala
Matiza
Colore com perfume
o outro lado da dureza linear, racionalista e perversa de tão reta
O gozo sinuoso, circular dessa forma de existir sem cair nas grades secas
onde perambulam os sobreviventes
Subalternos a bolorenta tontura
de rastejar sob os vértices
da doidice medíocre de viver apenas
- tão somente !!!