Árvore da vida
Quando subia a rua vi folhas secas,
Mas sempre vi folhas sem vidas e nunca
senti piedade, compaixão ou se ela
tivera esperança na inocente vida
de um galho pendurado numa árvore.
Ela, a folha, já fora marcação no meu
Livro, sem representar uma vida,
Representava uma página.
Da árvore plantada
despencou um fruto maduro...
O que fazer com ele?
faço de alimento,
degusto a tempestade, as ventanias.
As folhas secas na minha avenida
tem outra cor nas ideias famintas
Da esperança verde no tronco da vida.