Amigo de Voo e de Chão

Por isso, amigo de voo e de chão,

tantas vezes ando estradas

com passos medrados de fragilidades...

em direções perdidas até de mim...

sem pensar a impermanência das coisas,

sem medrar silêncios sobre a realidade do tempo...

Então, em meio tempo dos tempos,

ouço o badalar que devolve a consciência

entre a distração e o pensamento

que se perde na reflexão...

Mas tu sabes, amigo de voo e de chão,

que tantas vezes ando estradas

com passos medrados de fragilidades...