A caminhada de orfeu
Desafiei as ordens do submundo
Caminhei entre esqueletos de armário
Viajei entre terras, que a luz queimava e a noite congelava. Vi o céu cair.
Admirei nix e me perdi em paixão, vi o estigie
por cima dos montes, pois andei, andei de mais.
Enquanto fugia de fantasmas que me marcavam com olhares transparente. Prevaleceu minha determinação.
Fui, sem qualquer hesitação para o meu desafio pagão, ali no panteão me vi amordaçado em pecados. Sem vela.sem moeda.
Deitei-me, inconsolável com o ruidoso destino, aflito do cansaço. Em boas novas me levanto, como em um grito naval do remador. Buscarei eu vou, navegando estou.