De tanto querer

Quero-te

como jamais

quiz a mim mesma.

Sonho-te inteiro e sempre e meu.

Espero-te

como quem espera a si mesma.

E vago a madrugada fria,

a envolver-me como a um anjo ateu.

Quero-te

na incômoda surdez dos meus dias,

onde o silêncio tem sido

meu açoite e meu algoz.

E a lua fria, distante,

companheira minha,

deixando clara a madrugada fria,

clareando o solo a esperar por nós.

Aninha viola
Enviado por Aninha viola em 07/12/2007
Reeditado em 17/12/2007
Código do texto: T768553