MAGNÓLIA

Hastes.

Verticais.

Barbies.

Nas tabernas se entreolham como anjos pecadores,

tementes parricidas,

marcados às vias que o pensador de centro explica.

Hoje.

Talvez.

Dúvida.

Não!

Um dia,

quiçá,

alta nas ilíadas urbanas,

Princesa Branca de Neve,

desperte nos jardins projetados dos sítios centrais,

com uma calcinha de balada,

bem bacana?!

Maçã.

Sorvete.

Mel.

Fez da língua um ocioso céu,

a merecer odes premiadas nas luas vagabundas,

onde se arruma um bom papel.

Tudo.

Filho.

Da puta.

Como as amarras do universo

editam boas estórias,

construindo justos sem memória?

Ao passo que o passado de tudo dava passagem à turva História, o filho do peixe-homem correu da Terra e nos deixou Magnólia.

RODRIGO PINTO
Enviado por RODRIGO PINTO em 07/12/2007
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