“Definitivamente o Último, Aliás o Penúltimo; talvez o Antepenúltimo Poema do ano.”
Adoro essa cidade
assim… cheia de primatas
de shorts e saias
Adoro essa cidade
assim… a eterna ilusão
do dinheiro embolado
nos bolsos esquerdos
sorrisos nos pés direitos
seresta e jazzes nas mãos.
Adoro essa cidade
odisseia de 12 mil mentes
12 mil anos me nascendo
e matando...
12 mil embriões de ruínas
num emaranhado de estrelas
novas, rochosas.